domingo, 28 de fevereiro de 2010

DA TERRA A LUA


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O livro começa com um bando de canhoneiros aposentados após a Guerra Civil americana, todos velhos, sem nenhum sentido em suas vidas agora que os canhões não são mais necessários e em sua maioria com membros faltando (pernas, mãos ou até braços inteiros), são esses personagens excêntricos e pouco convencionais que povoam este famoso livro do visionário Julio Verne que devorei em dois dias.
O clima de saudosismo por parte dos personagens some já no começo, quando o presidente do clube tem a idéia de construir um enorme canhão com a única finalidade, dar um tiro na Lua, a idéia absurda cria um clima de fantasia para nós, leitores do século XXI, porém fica a imaginação do impacto do livro quando foi lançado no século XIX, quando o homem só sonhava e fazia hipóteses de como era este astro noturno.
Conforme vamos lendo o livro quase acreditamos no que estes homens estão realizando, quase acreditamos que o livro se trata de uma história real, pois nos é contado quase como um relato histórico, outra genialidade é a mudança do personagem principal Barbicane para o intrépido Miguel Ardan na metade do livro, que resolve ir para a o satélite dentro da bala.
Os fatos científicos se misturam com fantasia quase que inconscientemente quando se Verne, neste livro em especial, por se tratar de um local tão distante, mas que vemos todos os dias ao olhar para o céu.
O livro tem uma continuação chamada “Viajem ao Redor da Lua” ou “A Roda da Lua” dependendo da edição, porém não é tão boa quanto este primeiro livro.

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