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O livro começa com um bando de canhoneiros aposentados após a Guerra Civil americana, todos velhos, sem nenhum sentido em suas vidas agora que os canhões não são mais necessários e em sua maioria com membros faltando (pernas, mãos ou até braços inteiros), são esses personagens excêntricos e pouco convencionais que povoam este famoso livro do visionário Julio Verne que devorei em dois dias.
O clima de saudosismo por parte dos personagens some já no começo, quando o presidente do clube tem a idéia de construir um enorme canhão com a única finalidade, dar um tiro na Lua, a idéia absurda cria um clima de fantasia para nós, leitores do século XXI, porém fica a imaginação do impacto do livro quando foi lançado no século XIX, quando o homem só sonhava e fazia hipóteses de como era este astro noturno.
Conforme vamos lendo o livro quase acreditamos no que estes homens estão realizando, quase acreditamos que o livro se trata de uma história real, pois nos é contado quase como um relato histórico, outra genialidade é a mudança do personagem principal Barbicane para o intrépido Miguel Ardan na metade do livro, que resolve ir para a o satélite dentro da bala.
Os fatos científicos se misturam com fantasia quase que inconscientemente quando se lê Verne , neste livro em especial, por se tratar de um local tão distante, mas que vemos todos os dias ao olhar para o céu.
O livro tem uma continuação chamada “Viajem ao Redor da Lua” ou “A Roda da Lua” dependendo da edição, porém não é tão boa quanto este primeiro livro.
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